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Laura de Pauli

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Não sei ao certo dados de mortes com pessoas pobres e descaso, claro isso acontece muito, mas não podemos ser ingénuos de acreditar que isso somente acontece com eles, a pouco tempo um conhecido de minha família, de classe média, estava enfartando ele tinha conveio mas não ambulância, não por falta de condições, mas por descuido, foi solicitado o carro com urgência, a ambulância não veio, tiveram que levá-la de táxi e hoje a pessoa vive em uma cama pois seu atendimento foi precário e demorado. Creio que as condições de saúde hoje, no Brasil é precária para todos, pois até as pessoas de classe média já não tem mais dinheiro para pagar um atendimento privado.
Sei que nas favelas, em comunidades carentes as situação é pior, mas não é culpa do rico, pois ele também sofre. É muito mais difícil ser pobre passar fome, mas a classe média não tem uma vida fácil também, pois, paga mais impostos, suas casas são mira fácil de ladrões, e além disso é um povo descriminado, não podemos ser ingênuos e falar que somente o negro e pobre sofre isso. Não tenho muito contato com pessoas extremamente pobres, e não sei o quanto é difícil sobreviver, sei que deve ser terrível, mas as condições de outras classes também não pode ser descartado, tenho algum exemplo vivido, pois minha casa foi assaltada cinco vezes,e eu também, na rua, levaram muitos bens materiais, muitos deles com valores sentimentais, e somente deixaram pavor e insegurança.
Referindo-se ao texto, creio que qualquer pessoas que morre, e é conhecida pelo publico, ou seja, famosa, é imediatamente anunciada na TV e horrorizada pelos demais, assim como quando uma morte violenta ocorre, a um anônimo, sem destinação de classes sociais. Creio que a morte do Sena foi tão e igualmente lamentada por todos, pois ele representava o sucesso dos brasileiros em âmbito mundial, e era orgulho nacional, desde o menino traficante a garota com dinheiro, todos, lembram e lamentam o acontecimento igualmente, e assim como todos os demais ídolos, ou seja pessoas que se destacaram, foi sentida a perda de importantes figuras, sem restrição a ricos, um exemplo atual e claro, foi a morte do coordenador do “AfroReg”, uma pessoa humilde mas conhecida.
Quando é noticiada uma morte, de pessoas que não conhecemos, normalmente é por motivos chocantes e tragédias; ficamos todos chocados e apavorados com a violência provinda de qualquer classe, tomo como exemplo o caso de “Susane Richtofen”, onde a garota rica mata seus pais ricos, todos lamentaram e se chocaram, igualmente, no caso de Eloá, garota pobre, seqüestrada e assassinada pelo namorado pobre, em um bairro pobre.
Ao ler o caso escrito no texto publicado, onde uma pessoa, grávida foi atropelada diversas vezes com o maior descaso, não necessário saber qual sua profissão ou estado social, isso é uma coisa chocante de qualquer modo, e mais, quando a pessoa atropelou essa mulher ele não o fez pois sabia que era pobre e fez intencionalmente, isso poderia ter acontecido com qualquer outra pessoa, e quem diz que o atropelador, também não foi um pobre, ou negro? Acredito que esses dois acontecimentos não têm comparação, os dois são tragédias, mas um era “ídolo” e o outro não, e não por que um era rico e o outro não.


1 comentários:

Profa. Simone disse...

Laura,
Gostei do viés crítico que destes ao texto. Concordo contigo que a violência está em todo o lugar e atinge a todos indiscriminadamente. O exemplo dado para iniciarmos a discussão aborda o descaso público e a desvalorização da vida. Não podemos negar que uma pessoa anônima tem um tratamento diferenciado, sendo sempre deixada à margem da sociedade e muitas vezes sem conseguir reivindicar seus direitos enquanto cidadão e cidadã. A classe média também está sofrendo com a falta de estrutura social, mas o diferencial é que essa camada da população sabe onde reivindicar, tem o conhecimento para usá-lo a seu favor enquanto que a classe menos privilegiada da sociedade é largada à própria sorte. E de quem acaba sendo a culpa? Qual é o nosso papel diante disso tudo? Por que a violência está atingindo a classe média? Ela sempre atingiu ou antes ficava restrita aos bairros populares e favelas do nosso país? Ficam essas questões para continuarmos a discussão. Boa reflexão!

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